Bitcoin Hoje 20/08/2025: BTC cai para US$ 113 mil e dificuldade de mineração quebra recorde

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As breves tentativas de recuperação do Bitcoin (BTC) não surtiram o efeito esperado. Como resultado, o Bitcoin hoje voltou a cair forte e chegou na faixa de US$ 113 mil, o menor valor desde 3 de agosto. A queda chegou a levar a criptomoeda para US$ 112,600, mas o preço teve leve recuperação logo depois.

No Top 10, todas as altcoins registraram perdas consideráveis. O Ethereum (ETH) caiu 2%, embora tenha conseguido manter o nível de US$ 4.200, e o XRP desvalorizou 3,9% e teve a maior perda desta quarta-feira (20). O impacto da queda no preço do Bitcoin levou o valor de mercado das criptomoedas a cair para US$ 3,91 trilhões – uma perda de 1,7%.

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Além da Chainlink (LINK), que registrou uma alta diária de 1,6%, algumas outras altcoins apresentaram ganhos menores. O token da OKX (OKB), por exemplo, valorizou 3,2% e foi a outra alta relevante no Top 100. Já a maior perda ficou com o token do Pudgy Penguins (PENGU), que caiu 7%.

Perdas semelhantes são evidentes em criptomoedas como BNB, DOGE, HYPE, XLM e SUI. O XRP, além de cair quase 4%, também perdeu o suporte de US$ 3,00 e caiu para US$ 2,90. Dogecoin (DOGE) desvalorizou 2,4%, mas voltou ao Top 10 porque a Cardano (ADA) tombou quase 10%.

O valor total do mercado de criptomoedas perdeu mais de US$ 70 bilhões da noite para o dia e caiu para US$ 3,91 trilhões, de acordo com o CoinGecko. E o cenário para o Bitcoin segue com riscos que exigem atenção dos investidores.

“O cenário segue de cautela, mas com oportunidades pontuais em altcoins consolidadas e projetos disruptivos para investidores atentos ao risco e à macroeconomia em transição. O Bitcoin, embora pressionado, mantém zonas de defesa sólidas e pode oferecer novos rallies após eventos macro relevantes”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

Top 10.
Maiores altas e baixas do Top 10. Fonte: CoinGecko.

Recorde na mineração de Bitcoin

Enquanto o preço do Bitcoin hoje segue em queda, a dificuldade de mineração segue o caminho oposto. De acordo com o site CoinWarz, o nível de dificuldade atingiu o valor recorde de 129 trilhões de hashes na terça-feira (19). Isso representa um aumento de 6,4% nos últimos 90 dias.

Com isso, a dificuldade de mineração supera o recorde batido no início de junho, quando ultrapassou 126 trilhões pela primeira vez. Quanto maior a dificuldade, mais difícil se torna para os mineradores adicionarem novos blocos e ganharem recompensas com sucesso.

Isso significa que a mineração fica mais difícil, levando a saída de mineradores. Mas pode haver algum alívio a caminho ainda nesta semana. Como a dificuldade se ajusta automaticamente a cada duas semanas, o nível deve cair 0,33% na sexta-feira (22).

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Mineração do Bitcoin.
Dificuldade de mineração do Bitcoin quebra novo recorde. Fonte: CoinWarz.

Mas, por enquanto, a dificuldade recorde está se refletindo na queda das receitas dos mineradores de Bitcoin, escreve o fundador e sócio da BlocksBridge Consulting, Nishant Sharma. Em seu último boletim informativo, ele escreveu que o preço do hash, ou a receita obtida por unidade de poder computacional, caiu para US$ 60 por petahash por segundo (PH/s).

“Isso reflete a compressão contínua nas margens dos mineradores, à medida que o crescimento da dificuldade continua a compensar os ganhos com a valorização do preço”, acrescentou Sharma.

Enquanto isso, as taxas de transação caíram para menos de 1% das recompensas por bloco pela primeira vez. A maior parte da receita obtida pelos mineradores vem da recompensa por bloco, que atualmente é de 3,125 BTC por bloco minerado. Por outro lado, a queda nas receitas de transação reflete uma possível queda na demanda de uso do Bitcoin na rede principal.

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