Ataques com criptomoedas batem recorde: US$ 21,8 bilhões escoam por exchanges e pontes

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A empresa de análise de blockchain Elliptic descobriu que criminosos movimentaram US$ 21,8 bilhões em fundos obtidos ilicitamente. Esses fundos vieram por meio de ataques contra exchanges descentralizadas (DEX), pontes entre blockchains e outras aplicações.

De acordo com o relatório, US$ 2,5 bilhões, ou 12% do total, partiram de ataques feitos por hackers ligados à Coreia do Norte. O grupo Lazarus recebeu uma citação especial como um dos principais atores no cometimento de crimes. Outros US$ 300 milhões em roubos vieram de serviços de criptomoedas iranianos alvos de sanções.

No total, os crimes envolvendo criptomoedas entre cadeias mais que triplicaram em relação aos US$ 7 bilhões encontrados pela Elliptic em 2023. O maior ataque ocorreu contra a exchange Bybit em fevereiro, que causou US$ 1,5 bilhão em prejuízos. Este foi o maior ataque individual do ano e está na conta do grupo Lazarus.

Relatório.
Principais destaques em termos de crimes e roubos com criptomoedas. Fonte: Elliptic.

Ataques com criptomoedas por tipo de operação

Além disso, 33% das investigações complexas envolvendo criptomoedas abrangeram três blockchains, com 27% ultrapassando cinco e 20% utilizando mais de 10 redes. Rug pulls de memecoins, riscos de sanções setoriais e outras formas de fraude estão entre os ataques mais comuns.

Por outro lado, a troca de tokens entre blockchains (conhecida como swap) para ocultar a origem de seus fundos cresceu. De acordo com a Elliptic, os criminosos usam essa estratégia para lavar dinheiro ou evitar que certos emissores de criptomoedas, como Tether e Circle, congelem seus ativos de stablecoin.

Embora a amplitude total da atividade ilícita com criptomoedas ainda não tenha sido determinada, o volume ilícito on-chain atingiu US$ 45 bilhões em 2024. Apesar do número alto, isso representa apenas 0,4% do volume total de transações de criptomoedas no ano, que foi de US$ 10,6 trilhões. Ou seja, os crimes seguem representando uma parcela minúscula das transações totais do mercado.

No mesmo ano, o Federal Bureau of Investigation (FBI) revelou que indivíduos perderam um total de US$ 9,3 bilhões em quase 150 mil reclamações relacionadas a criptomoedas, sendo que pessoas com mais de 60 anos têm maior probabilidade de perder dinheiro em golpes relacionados a criptomoedas.

Golpes mais sofisticados

À medida que o desenvolvimento de projetos de blockchain e a inovação em IA se aceleram, os golpistas provavelmente capitalizarão ainda mais o interesse público. Nesse sentido, a Elliptic alerta para o avanço da sofisticação envolvendo golpes com criptomoedas.

“Isso é particularmente verdadeiro durante períodos de expansão do mercado (‘bull runs’), onde o interesse em criptomoedas (e, portanto, as oportunidades para os golpistas atingirem os recém-chegados) frequentemente aumenta”, escreveu a Elliptic em outro relatório, datado de 4 de julho.

A recente alta do preço do Bitcoin sinaliza forte interesse dos investidores na atual alta das criptomoedas. O preço do ativo atingiu sua máxima histórica acima de US$ 120 mil em 13 de julho, e os analistas esperam que seu preço atinja US$ 200 mil até 2026. 

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